terça-feira, 4 de junho de 2013


“LOIRA DESCONHECIDA” ASSASSINADA EM ITU ERA LONI KELBERT OU ODETE FONTES?
 
Um mistério de mais de 40 anos, está muito próximo de ser solucionado. A verdadeira identidade da misteriosa “Loira Desconhecida”, enterrada no Cemitério Municipal de Itu. Desde abril de 1972, pode ser esclarecida a qualquer momento.
Após a divulgação do caso em rede nacional, no programa Balanço Geral da Record, duas famílias entraram em contato com a reportagem do NP e com a produção do Balanço.
As duas famílias acreditam ser parentes da loira de Itu, mas apenas uma delas deve ser a verdadeira.
A primeira família entrou em contato com a Record, imediatamente após a exibição do programa, e contou que na época do crime da loira, uma jovem muito bonita residente na cidade de Matão, interior norte de SP, tinha um caso com um comerciante casado de Itu, que era dono de padaria na cidade. A jovem chamava-se Odete Fontes e era completamente apaixonada pelo comerciante.
Segundo a família dela relatou à produção do Balanço, Odete estava cada vez mais envolvida com o comerciante casado, que, com o passar do tempo, começou a querer se afastar dela para preservar seu casamento. Um dia, Odete avisou que estava largando tudo para vir atrás de seu amor em Itu. E realmente veio. Só que a jovem nunca mais retornou pra casa. Sua família não tornou a vê-la novamente e jamais soube se seu paradeiro. A suspeita é que ela foi assassinada e seu corpo desovado em algum lugar não encontrado.
Assim que viram a reportagem da loira na Record, a família de Odete relacionou a descrição da moça, que também era loira, com a cidade de Itu e a data do crime, e concluiu que a “Loira Desconhecida”, seja realmente Odete Fontes.
A OUTRA LOIRA
Enquanto a produção do Balanço atendia a família de Odete Fontes, o jornalista Reginaldo Carlota, foi procurado pela família de uma mulher chamada Loni Kelbert.
Segundo essa família, que reside em Jaraguá do Sul, na década de 60, a jovem Loni Kelbert, filha de alemães estabelecidos no Brasil, saiu do Paraná, onde morava para tentar a vida em São Paulo, que oferecia melhores perspectivas de vida.
Todo ano Loni vinha visitar a família até que, no início da década de 70, ela veio passar um Natal em casa, prometendo que retornaria da Páscoa, para conhecer o novo irmãozinho, já que a mãe estava grávida. Nunca mais voltou.
Quando a irmã de Loni, Ingrid Kelbert, viu a reportagem na Record, teve absoluta certeza de que se tratava da jovem desaparecida. Ingrid enviou uma foto de Loni ao jornalista Reginaldo Carlota e por sua vez, Carlota passou a foto para o Balanço Geral e mostrou também para todas as pessoas ainda vivas que tiveram contato com o corpo da loira. Resultado: diferentemente da foto de Odete que não foi reconhecida por ninguém, todas as pessoas que viram a foto de Loni Kelbert afirmaram ter 90% de certeza que se trata da mulher que viram morta em Itu, naquele distante ano de 1972.
Com essa grande possibilidade de desvendar um mistério que ultrapassa quatro décadas e abalou Itu na época, o departamento jurídico da Record está se movimentando para pedir a exumação do corpo da loira para um exame de DNA, com as famílias de Loni e Odete.
Nunca na história de Itu esse crime sequer passou perto de ser solucionado pelas autoridades e hoje, graças a investigação obsessiva conduzida pelo jornalista Reginaldo Carlota, o crime mais misterioso da história da cidade, está a um passo de ser finalmente solucionado.

 

O MISTERIOSO ASSASSINATO DO PALHAÇO CENOURINHA



Nas primeiras horas da manhã de terça-feira, dia 29 de março de 2011, uma pessoa passava de frente da fazenda Santo Antônio, no Piraí Acima, quando se deparou com um corpo estendido no chão.

A Guarda Municipal foi acionada. Os primeiros a chegarem foram os guardas Bispo e Havashi.

A vítima foi identificada logo em seguida. Era o mestre de capoeira Luís Carlos Gualter Pereira, popularmente conhecido como Nicalo. Três dias antes, havia completado 39 anos. Não conseguiu chegar aos 40.

Segundo a Perícia comprovaria logo em seguida, Nicalo foi morto com três tiros na cabeça. Três tiros fatais, disparados por quem queria matar. E sabe matar.

O motivo? Ninguém sabe. Ninguém, exceto os assassinos.

Havia a suspeita de que o mestre de capoeira tivesse sido levado na crocodilagem, até o local onde foi executado. Mas, também havia a suspeita de que tivesse sido levado a força, por mais de uma pessoa, na mira de um revólver.

O crime causou comoção geral na cidade, principalmente entre as crianças, já que Nicalo era bastante querido entre elas, por também ser o divertido palhaço "Cenourinha", que alegrava festas infantis e fazia apresentações no comércio.

Seu corpo teve de ser velado no Estádio Municipal, onde milhares de pessoas

passaram pra se despedir dele, prova do quanto era querido.

Com toda a comoção em cima do caso, surgiu uma lista enorme de suspeitos, que, aos poucos, foram sendo todos descartados.

Um ano depois do crime que abalou Itu, a polícia disse informalmente que havia descoberto o principal suspeito do homicídio e só estava esperando o resultado de um exame de DNA, realizado com os pais da vítima, para confrontar com o sangue encontrado no carro do suspeito.

Já se passaram dois anos do crime e a família de Nicalo e toda a sociedade ituana ainda não tiveram nenhuma satisfação do caso.

Quem realmente matou o palhaço Cenourinha?

A dúvida permanece.

 

QUEM MATOU A EMPRESÁRIA LUCILENE MEDEIROS?

A EMPRESÁRIA LUCILENE, POUCO TEMPO ANTES DE SER ASSASSINADA
 
 
O brutal assassinato da jovem empresária Lucilene Medeiros, é um daqueles crimes que causa tanta revolta, que faz a sociedade questionar se existe mesmo justiça neste país.
Bonita, inteligente e batalhadora, Lucilene, de apenas 27 anos, era dona de uma empresa de reciclagem na Vila Leis, em Itu. Estava crescendo na vida e teria um grande futuro, se não tivesse sido covardemente assassinada, no final daquela tarde de domingo,  4 de novembro de 2012.
A jovem foi asfixiada e morta com pancadas na cabeça, dentro de sua própria casa, na rua Jaime Lima, no São Luiz.
O monstro, o assassino, o covarde, o lixo, o desgraçado, o animal que tirou a vida da jovem a conhecia. Aliás, conhecia muito bem. Tão bem, que não precisou arrombar a porta ou sequer fazer qualquer tipo de ameaça para entrar na casa. Pelo contrário, entrou na boa.
Depois de assassinar a jovem, numa atitude claramente passional, ou seja, praticada sob forte emoção (provavelmente durante uma discussão), o assassino ficou meio perdido no seu plano de tentar encobrir o crime. Inicialmente ele tentou simular um suicídio, passando um fio elétrico em torno do pescoço da vítima e a deixando estendida no chão. Depois, acabou sumindo com alguns pertences da jovem, inclusive um celular, pra dar a entender que poderia ser um assalto que terminou em homicídio, ou seja, um latrocínio.
Mas, na verdade, o assassino foi tão imbecil, tão idiota e descuidado, que deixou sua assinatura em tudo que fez. Deixou indícios de sobra que levassem até um ignorante a deduzir como e exatamente quando ele matou a jovem. Porém, imbecil ou não, o covarde que matou Lucilene, com certeza devia estar contando com a dificuldade que existe em Itu de se prender assassinos, mesmo que a identidade dele seja óbvia e os motivos do crime, mais claros que o dia. E, se ele contava com isso, deu certo.
Três anos após o brutal assassinato, o monstro covarde continua solto, anda tranquilamente pelas ruas de Itu e se questionado sobre o crime, irá dizer o que cada quatro de três bandidos dizem..."sou inocente".
A família da jovem empresária não se conforma com o crime e muito menos com o desfecho do caso que foi arquivado como “suicídio”.
Naquele trágico domingo de 4 de novembro, Lucilene, que tinha tantos planos para sua vida, foi  vítima de um crime cruel e covarde. Crime jamais esclarecido que como eu disse, virou “suicídio”.