Nas
primeiras horas da manhã de terça-feira, dia 29 de março de 2011, uma pessoa
passava de frente da fazenda Santo Antônio, no Piraí Acima, quando se deparou
com um corpo estendido no chão.
A Guarda
Municipal foi acionada. Os primeiros a chegarem foram os guardas Bispo e
Havashi.
A vítima
foi identificada logo em seguida. Era o mestre de capoeira Luís Carlos Gualter Pereira, popularmente conhecido como
Nicalo. Três dias antes, havia completado 39 anos. Não conseguiu chegar aos 40.
Segundo a Perícia comprovaria logo em seguida, Nicalo foi morto com três
tiros na cabeça. Três tiros fatais, disparados por quem queria matar. E sabe
matar.
O motivo? Ninguém sabe. Ninguém, exceto os assassinos.
Havia a suspeita de que o mestre de capoeira tivesse sido levado na
crocodilagem, até o local onde foi executado. Mas, também havia a suspeita de
que tivesse sido levado a força, por mais de uma pessoa, na mira de um
revólver.
O crime
causou comoção geral na cidade, principalmente entre as crianças, já que Nicalo
era bastante querido entre elas, por também ser o divertido palhaço "Cenourinha",
que alegrava festas infantis e fazia apresentações no comércio.
Seu corpo
teve de ser velado no Estádio Municipal, onde milhares de pessoas
passaram
pra se despedir dele, prova do quanto era querido.
Com toda
a comoção em cima do caso, surgiu uma lista enorme de suspeitos, que, aos
poucos, foram sendo todos descartados.
Um ano
depois do crime que abalou Itu, a polícia disse informalmente que havia
descoberto o principal suspeito do homicídio e só estava esperando o resultado
de um exame de DNA, realizado com os pais da vítima, para confrontar com o
sangue encontrado no carro do suspeito.
Já se
passaram dois anos do crime e a família de Nicalo e toda a sociedade ituana
ainda não tiveram nenhuma satisfação do caso.
Quem
realmente matou o palhaço Cenourinha?
A dúvida
permanece.
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