A EMPRESÁRIA LUCILENE, POUCO TEMPO ANTES DE SER ASSASSINADA
O brutal assassinato da jovem empresária Lucilene
Medeiros, é um daqueles crimes que causa tanta revolta, que faz a sociedade
questionar se existe mesmo justiça neste país.
Bonita, inteligente e batalhadora, Lucilene, de apenas 27
anos, era dona de uma empresa de reciclagem na Vila Leis, em Itu. Estava
crescendo na vida e teria um grande futuro, se não tivesse sido covardemente
assassinada, no final daquela tarde de domingo,
4 de novembro de 2012.
A jovem foi asfixiada e morta com pancadas na cabeça,
dentro de sua própria casa, na rua Jaime Lima, no São Luiz.
O monstro, o assassino, o covarde, o lixo, o desgraçado,
o animal que tirou a vida da jovem a conhecia. Aliás, conhecia muito bem. Tão
bem, que não precisou arrombar a porta ou sequer fazer qualquer tipo de ameaça
para entrar na casa. Pelo contrário, entrou na boa.
Depois de assassinar a jovem, numa atitude claramente
passional, ou seja, praticada sob forte emoção (provavelmente durante uma
discussão), o assassino ficou meio perdido no seu plano de tentar encobrir o
crime. Inicialmente ele tentou simular um suicídio, passando um fio elétrico em
torno do pescoço da vítima e a deixando estendida no chão. Depois, acabou
sumindo com alguns pertences da jovem, inclusive um celular, pra dar a entender
que poderia ser um assalto que terminou em homicídio, ou seja, um latrocínio.
Mas, na verdade, o assassino foi tão imbecil, tão idiota
e descuidado, que deixou sua assinatura em tudo que fez. Deixou indícios de
sobra que levassem até um ignorante a deduzir como e exatamente quando ele
matou a jovem. Porém, imbecil ou não, o covarde que matou Lucilene, com certeza
devia estar contando com a dificuldade que existe em Itu de se prender
assassinos, mesmo que a identidade dele seja óbvia e os motivos do crime, mais
claros que o dia. E, se ele contava com isso, deu certo.
Três anos após o brutal assassinato, o monstro covarde
continua solto, anda tranquilamente pelas ruas de Itu e se questionado sobre o
crime, irá dizer o que cada quatro de três bandidos dizem..."sou
inocente".
A família da jovem empresária não se conforma com o crime
e muito menos com o desfecho do caso que foi arquivado como “suicídio”.
Naquele trágico domingo de 4 de novembro, Lucilene, que
tinha tantos planos para sua vida, foi vítima de um crime cruel e covarde. Crime
jamais esclarecido que como eu disse, virou “suicídio”.
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